sexta-feira, 30 de abril de 2010

TORTURA NUNCA MAIS - CAMPANHA DILMA ROUSSEF‏

DIREITOS HUMANOS

Na manhã do dia 27 de agosto de 1993, no Recife – cidade onde, em 1964, o líder comunista Gregório Bezerra foi amarrado e arrastado pelas ruas, enquanto era espancado a coronhadas por um oficial do Exército -, foi inaugurado o primeiro monumento para homenagear as vítimas da repressão militar nos anos 60 e 70 no Brasil. Nome do monumento: Tortura Nunca Mais.
A perspectiva do eterno retorno traz consigo terríveis conseqüências existenciais: se tudo está fadado a se repetir até o fim dos tempos, qual o sentido das nossas ações?
É aqui que se insinua na nossa reflexão um complicador a mais: melhor seria, para nosso próprio conforto ideológico, que nos deparássemos apenas com a simples oposição de um Estado torturador contra a sociedade civil de “torturáveis”. Infelizmente não é tão simples assim. Em países como o Brasil, boa parte da opinião pública – o que aliás inclui os próprios “torturáveis” – convive pacificamente com a idéia de que a polícia pode prender e bater em delinqüentes, malandros, suspeitos etc.,provenientes das classes populares. Isso, por mais politicamente desconfortável que seja admiti-lo, faz parte da nossa cultura, integra o nosso senso comum. Antes que os militantes de esquerda tivessem descoberto a questão da tortura a partir de sua própria experiência nos porões do regime, a música popular já registrava maus tratos contra favelados como a coisa mais natural do mundo. Em 1964 – ano emblemático -, no célebre show Opinião, uma música de Zé Kéti, incorporando a fala de um desses cidadãos, dizia:

Podem me prender
Podem me bater
Podem até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro
Eu não saio, não.

O que mais me chama a atenção no verso “podem me bater” não é o seu realismo, é a sua naturalidade, com a qual, certa feita, eu próprio me defrontei, num episódio que vale a pena ser contado. Há alguns anos, passando em frente a uma loja de roupas, notei uma grande confusão, como se algo de grave tivesse acontecido no seu interior. Perguntei a um dos balconistas o que era, e fui informado de que um ladrão tinha sido pego e o tinham prendido no banheiro. “À espera da polícia?”, perguntei. “Não”, respondeu o balconista. E explicou: “O ladrão é recruta do Exército, e a polícia não pode bater”. E isso dito sem nenhum espanto, como se fosse absolutamente natural que o ladrão, pelo seu delito, fosse passível da pena de espancamento. Só que, por ser recruta do Exército, tinha direito a um regime especial...
A música de Zé Kéti é de antes do AI-5, e o meu testemunho aconteceu anos depois de sua revogação, como também depois da Lei de Anistia, da volta dos exilados, da liberdade de imprensa etc.
Como já sabemos ata monotonamente, tais elementos são as iníquas estruturas sociais brasileiras que, fundadas na época das Colônias, atravessaram incólumes os dois Impérios e as várias Repúblicas que temos tido. Ao modo de produção escravagista, vigente durante cinco séculos, sucede um capitalismo sem preocupações sociais e uma democracia de poucos cidadãos. A pobreza, a miséria e a submissão das massas asseguraram a continuidade de uma estrutura que permanece subterrânea, minando as perspectivas de mudança das várias rupturas de aparência verificadas nos últimos cem anos.
Nada exemplifica melhor essa permanência do que a continuidade existente entre os “castigos físicos” que qualquer capitão do mato aplicava aos negros fujões e as torturas ( às vezes chamadas eufemisticamente de “maus tratos”) que qualquer comissário de polícia aplica ainda hoje, sem maiores conseqüências, a qualquer ladrão pé de chinelo.
(...) No ano de 1992, só no Rio de Janeiro, foram assassinados 424 crianças e adolescentes (Veja, 28.7.93), número que ultrapassa com folga os 325 “subversivos” executados durante todo o regime militar.
(...) O número parece inacreditável, mas a fonte é fidedigna: trata-se do jornalista Caco Barcellos, autor do livro Rota 66, um detalhado e cuidadoso que tem um subtítulo bem apropriado: A história da polícia que mata. (...) na história das guerras, de confrontos com uma desproporção tão grande entre as baixas de cada um dos lados: 97 civis mortos para cada policial morto (Barcellos,1992, p.259). Além disso, os estudiosos da guerra constatam que a troca de tiros entre dois grupos armados sempre resulta num número de feridos bem superior ao de vítimas fatais. Na “guerra” da PM de São Paulo contra o banditismo, os números dos tiroteios apresentam a assustadora marca de 265 mortos para cada ferido! (idem. p. 119)
A Lei de Anistia, votada em agosto de 1979, possibilitou a volta dos exilados e a libertação dos prisioneiros políticos. Nesse mesmo ano, um dos maiores sucessos de Gilberto Gil, a comovente “Não chores mais”, traduzia no plano da poesia o sentimento geral de alívio e as esperanças de um novo começo:

Amigos presos, amigos sumindo, assim
Pra nunca mais
Tais recordações
Retratos do mal em si
Melhor é deixar pra trás.

Em julho de 1979, no exato momento em que no Congresso se discutia a Lei de Anistia, promulgada com pompa e circunstância no mês, um delegado de policia, numa reportagem da revista Veja sobre a tortura policial comum, dava o seguinte depoimento:
Existe uma pressão da própria sociedade para que a polícia
pratique a violência. Essa pressão é mais nítida nos casos de crime
contra o patrimônio: a vítima não se satisfaz apenas com a elucidacão do crime contra o patrimônio: ...
Sabemos que esse depoimento constitui uma mera defesa em causa própria,.... Ainda mais recente, um velho reporte paulista aposentado criticava os novos jornalistas que dão ouvidos ao que dizem “esses ai que defende os Direitos Humanos”, e do alto de seus 65 anos de experiência como repórter policial, ensinava: “Todo bandido diz que nunca fez nada”. Por isso recomendava o uso da tortura: “Quando um preso não quer confessar um crime, tem de ser submetido a um método corretivo, ou seja, deve apanhar” (Jornal do Comercio).
A forte disseminação de idéias desse tipo no meio popular explica por que, na década de 1980, quanto mais os anos passam, mais os grupos de defesa dos direitos humanos se vêem confrontados com a embaraçosa acusação de serem “defensores de bandidos”.
Felizmente o efeito civilizatório do tempo ajudou a que as consciências se modificassem e passassem a interagir com a realidade. Diferentemente do passado recente há uma indignação geral reproduzida pela mídia em relação a torturas e mortes registradas notadamente nas periferias das cidades. Isso ainda é pouco. O volume de ocorrências desse tipo continua grande em relação à revolta popular. Cabe ressaltar, contudo, que a consciência de oposição à tortura evoluiu na sociedade.
Mas, se isso é verdade em relação às ocorrências policiais em geral não se poide afirmar o mesmo em relação aos movimentos sociais. Há um clamor surdo em relação à criminalização dos movimentos sociais, especialmente aqueles relacionados com a disputa pela propriedade da terra...
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra contabiliza inúmeros processos contra seus ativistas e militantes. Os advogados do MST se deparam com acusações de crimes comuns contra a atividade política de pessoas que querem somente debater a realidade pornográfica da concentração de terras nas mãos de poucos em nosso país.
Os militantes e ativistas do MST são chamados de criminosos exatamente porque não é simples lhes tirar a razão se o debate for feito no terreno da disputa de idéias. Em contraposição às ocupações de terras incentivadas e promovidas pelo MST para a produção e o sustento de famílias inteiras, os acusadores defendem a invasão de terras públicas por parte de empresas e conglomerados empresariais.
Não há, salvo raríssimas exceções, a defesa ideológica do direito de propriedade, em essência criminosa. O que acontece, em geral, é a criminalização dos movimentos sociais, de modo a mascarar o debate e qualificar como criminosos os defensores da ampliação da justiça social na distribuição das terras agricultáveis.
No meio urbano o debate não é diferente. Nos recentes acontecimentos que vitimaram fatalmente centenas de pessoas depois de fortes chuvas, o comentário da mídia teve a tendência criminosa de acusar e condenar as vítimas da tragédia como culpados. Não houve palavra ou pronunciamento sobre a ação criminosa da especulação imobiliária ou da concessão de alvarás a loteamentos localizados em áreas de risco.
Os poderes públicos devem socorrer as vítimas e prevenir a ocorrência de novas tragédias. Também é correta a providência de ampliação da oferta de imóveis destinados a atender a demanda causada pelo déficit habitacional. No entanto isso não é suficiente. Na contrapartida da criminalização dos movimentos sociais deve acontecer a apuração e a punição dos promotores de tragédias semelhantes às ocorridas recentemente, ou seja, aos loteadores e aos órgãos públicos que autorizam loteamentos em áreas de risco.
Esse é um debate que já começamos mais nós do PT temos que levar esse debate para a sociedade com essa consciência de que os “torturáveis somos nós os trabalhadores” que estão lutando pelos seus direitos de cidadãos. Que esse não seja privilegio de alguns como o juiz que matou o rapaz dentro de uma loja de conveniência, ou o médico que abusou sexualmente de mulheres no seu consultório, os policiais que mataram o moto boy. Principalmente tendo uma candidata a Presidente da República que já passou pela tortura e deve defender o fim desses aparelhos que ainda existe nas delegacias, e na educação dos policiais, na “cultura” deformada de “pseudo representantes da ordem democrática”.

Angela Paula – PT Capela do Socorro - PT Nacional

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Time aponta Lula como o mais influente do mundo



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito nesta quinta-feira (29) pela edição norte-americana da revista "Time” como o líder mais influente do mundo. Segundo empresas especializadas em comunicação, a Time é hoje a revista semanal de maior circulação do planeta.
Lula encabeça o ranking de 25 nomes e é seguido por J.T Wang, presidente da empresa de computadores pessoais Acer, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o presidente americano Barack Obama e Ron Bloom, assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos.
No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.
A revista lembra quando Lula, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa, Maria, grávida de oito meses, pelo fato dos dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “deixem os povos terem bons cuidados de saúde e eles causarão muito menos problemas para vocês”.
A lista da "Times" é dividida em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores. Lula lidera o ranking dos 25 líderes mais influentes do mundo.

Veja abaixo a lista dos 25 líderes mais influentes de 2010, segundo a "Time":
1. Luiz Inácio Lula da Silva
2. J.T. Wang
3. Mike Mullen
4. Barack Obama
5. Ron Bloom
6. Yukio Hatoyama
7. Dominique Strauss-Kahn
8. Nancy Pelosi
9. Sarah Palin
10. Salam Fayyad
11. Jon Kyl
12. Glenn Beck
13. Annise Parker
14. Tidjane Thiam
15. Jenny Beth Martin
16. Christine Lagarde
17. Tayyip Erdogan
18. Stanley McChrystal
19. Manmohan Singh
20. Bo Xilai
21. Mark Carney
22. Carol Keehan
23. Khalifa bin Zayed al-Nahyan
24. Robin Li
25. Scott Brown

Leia abaixo a tradução do perfil escrito por Michael Moore sobre Lula:

Quando os brasileiros elegeram pela primeira vez Luiz Inácio Lula da Silva Presidente, em 2002, os barões larápios do país checaram nervosamente os indicadores de combustível dos seus jatinhos. Eles tinham transformado o Brasil num dos lugares mais desiguais da Terra, e parecia que havia chegado a hora da retaliação. Lula, 64 anos, era um filho genuíno da classe operária da América Latina- de fato, um membro fundador do Partido dos Trabalhadores-, que já tinha sido preso por liderar uma greve.
Ao tempo em que Lula finalmente conquistou a Presidência, depois de três tentativas fracassadas, ele já era uma figura conhecida na vida nacional brasileira. Mas o que o havia levado à vida política? Teria sido o seu conhecimento pessoal do quão duro muitos brasileiros precisam trabalhar só para conseguir sobreviver? Ter sido forçado a abandonar a escola na quinta série para ajudar no sustento da família? Ter trabalhado na infância como engraxate? Ter perdido parte de um dedo num acidente de trabalho?
Não, foi quando, na idade de 25 anos, ele viu sua mulher, Maria, morrer aos oito meses de gravidez, junto com seu bebê, porque eles não podiam pagar um tratamento médico decente.
Há aí uma lição para bilionários do mundo: permitam que as pessoas tenham acesso a um bom tratamento de saúde e elas não causarão muitos problemas no futuro.
E aqui vai uma lição para o resto de nós: a grande ironia da presidência de Lula- ele foi eleito para um segundo mandato em 2006 e ainda vai completá-lo este ano-é que, ao mesmo tempo em que ele conduz o Brasil rumo ao Primeiro Mundo com programas como o Fome Zero, destinado a eliminar a inanição, e projetos para melhorar a educação dos membros da classe trabalhadora do Brasil, os EUA parecem mais, a cada dia que passa, com o antigo Terceiro Mundo.
O que Lula quer para o Brasil é aquilo que costumávamos chamar de “O Sonho Americano”. Em contraste, nós, nos EUA, onde o 1% mais rico da população tem agora mais riqueza financeira que os 95% mais pobres, estamos vivendo numa sociedade que está rapidamente se tornando parecida com o Brasil.

Fonte: http://www.pt.org.br/
Foto: silvatext.110mb.com/jornaltrinta/luladasilva.jpg

Brasil bate recorde na criação de empregos formais nos últimos sete anos

Nos últimos sete anos, o Brasil deu um salto na geração de postos de trabalho, virando a página da estagnação que marcou a década de 1990 com a chamada “crise do emprego”.
Entre 2003 e 2009, durante o governo Lula, foram criados 12,4 milhões de vagas com carteira assinada. Nos oito anos anteriores (1995 a 2002), foram menos da metade: 5 milhões de empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Segundo os dados, entre 1995 e 1998, o setor público e as empresas privadas criaram 824.394 vagas. Por outro lado, entre 2003 e 2006, primeiro mandato do presidente Lula, foram abertos 6.471.336 postos de trabalho.
Descontados os números do setor público, o balanço das contratações e demissões no setor privado revela que o Brasil encerrou 1999 no negativo, com um recuo de 196 mil.
De 2000 a 2002, houve uma tentativa de reversão do quadro de retração da dácada anterior com a geração de 2 milhões de empregos. No primeiro ano do governo Lula, o Caged registrou ainda a tímida criação de 645 mil novos postos de trabalho. Mas, a partir de 2004, uma sucessão de recordes mudou o cenário de estagnação que dominava o mercado de trabalho.
“Há muita coisa por fazer, mas certamente o Brasil tem o que comemorar. Os trabalhadores têm mais oportunidades e mais direitos. E este é o primeiro governo a manter um diálogo permanente com as centrais sindicais”, afirma o ex-ministro do Trabalho Ricardo Berzoini.
O governo atribui os elevados índices de geração de emprego ao crescimento econômico estimulado pelos investimentos em políticas sociais. A alta do consumo nas classes mais baixas protegeu o Brasil dos efeitos mais nefastos da crise econômica de 2009. Sem investimentos em política social, isso não seria possível. No ano passado, segundo o Caged, foram criados 995 mil postos de trabalho. A maioria dos países desenvolvidos teve redução acentuada dos empregos. Para 2010, a expectativa do governo é de 2 milhões de vagas.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, avalia que a revisão do papel do Estado como regulador e indutor do crescimento econômico foi fundamental para que a “década da resistência” ficasse para trás. Ele cita a política de valorização do salário mínimo, o Bolsa Família e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como exemplos da “recolocação” do Estado na economia. A taxa média de crescimento da economia passou de 2,1% (1999-2002) para 3,3% (2003-2005), devendo atingir 5,8% em 2010.
“Passamos os anos 1990 resistindo aos ataques da política neoliberal contra os salários e as políticas sociais. Hoje vemos que crescimento econômico tem que vir aliado à inclusão social e distribuição de renda”, nota o presidente da CUT.
http://www.dilmanaweb.com.br/

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dilma: Sociedade brasileira já está preparada para ter uma mulher como presidente

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse ontem (22) que as mulheres ainda não têm um espaço na política e na sociedade equivalente à presença delas na sociedade. Ela participou da abertura do Seminário Internacional Mulher e Participação Política na América Latina, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT, que reuniu representantes de 11 países no noite de quinta-feira na sede nacional do partido, em Brasília.

“Ainda temos uma participação política que não coaduna com nosso peso na sociedade, somos 52% de brasileiras. Temos participação forte no ensino superior e, segundo o Sebrae, 53% das pequenas empresas são comandadas por mulheres”, comentou Dilma.
A sociedade brasileira, segundo Dilma, já está preparada para ter uma mulher como presidente, assim como já ocorreu no Chile e na Argentina.

“Sempre respondo assim: ninguém pode negar que as mulheres são sensíveis, somos sensíveis e isso é uma qualidade", afirmou. "A mulher, para sobreviver a vida privada, tem que ser sensata e pragmática, caso contrário não consegue vencer as dificuldades do dia-a-dia. A mulher é corajosa e resiste à dor.”
Ela listou ainda as decisões do governo Lula que privilegiaram as questões de gênero e a importância da criação de uma pasta para tratar especificamente disso. “O governo Lula criou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres nos primeiros dias de governo. Isso significou colocar a questão de gênero dentro do governo. Nós achamos que as mulheres têm que ser protagonistas e fizemos uma política afirmativa."
Dilma lembrou que, no Bolsa Família, por exemplo, são as mulheres que recebem os recursos "pela convicção que temos que elas vão privilegiar a alimentação de seus filhos”.

A senadora uruguaia Constanza Moreira, que representou a senadora Lúcia Topolansky, presidente do Senado do Uruguai, ressaltou a necessidade de dar continuidade à gestão de Lula para garantir os avanços do Mercosul. Para ela, os avanços do bloco comercial são fundamentais para o desenvolvimento do Uruguai. Ela teme que uma troca de comando no Brasil coloque o Mercosul em risco.
“Não imagino como será o Mercosul se houver mudança de rumo no Brasil. Não consigo imaginar a continuidade do Mercosul sem a continuação da gestão do Lula", comentou Constanza. "É muito importante que uma mulher venha a desempenhar o papel de governo num país que está sendo chamado para a liderança.”

Fonte: http://www.pt.org.br/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dilma cresce e empata com Serra também no segundo turno, aponta Sensus

Pesquisa do Instituto Sensus divulgada nesta terça-feira (13) indica empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na sucessão presidencial de outubro. A sondagem, encomendada e divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav), mostra Serra com 32,7 % das intenções de voto e Dilma, com 32,4 %. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 %.
O deputado Ciro Gomes (PSB) aparece com 10,1 % e a senadora Marina Silva (PV), com 8,1 %. No cenário sem Ciro Gomes, Serra fica com 36,8 %, Dilma com 34,0 % e Marina, com 10,6 %. Foram entrevistadas 2 mil pessoas entre 5 e 9 de abril em 136 municípios de 24 Estados.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra também mostra um empate técnico. O candidato tucano tem 41,7% dos votos válidos, enquanto a candidata petista atrai 39,7% dos eleitores consultados, dentro da margem de erro. Os votos brancos e nulos chegam a 10,1% e 8,5% das pessoas ouvidas não responderam.

Dilma lidera pesquisa espontânea
O Sensus também realizou a pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos ao entrevistado. Dilma, então, aparece em primeiro lugar, com 16%. O presidente Lula, que não será candidato nas próximas eleições, tem 15,3%. Serra aparece em terceiro com 13,6%. Marina tem 2,5% e Ciro, 1,6%.
O levantamento analisou ainda a rejeição dos candidatos e a capacidade de transferência de votos de Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Marina Silva é a que tem maior taxa de rejeição: 30,7% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum dela. A taxa de rejeição de Serra é de 28,1%, a de Ciro, de 27,9% e a de Dilma, de 26,3%.
Já Lula é o que tem maior capacidade de transferir votos: 24,7% dos eleitores afirmaram que o candidato do Lula é o único no qual votaria, enquanto 36,9% dizem que poderiam votar nele. Já para Fernando Henrique, esses percentuais são, respectivamente, de 5,1% e 23,3%. Outros 19,3% disseram que não votariam no candidato de Lula, enquanto 49,9% não votariam no candidato de FHC.

Cresce avaliação positiva do governo
Ainda segundo o levantamento realizado pelo Instituto Sensus, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de 72,8%. O governo Lula é ótimo para 27,2% e bom para 45,6% dos eleitores. Outros 20,2% consideram o governo regular, enquanto 2,6% o avaliam como ruim e 3,3% como péssimo. Não souberam ou não quiseram responder 1,2% dos eleitores. Na última pesquisa Sensus que avaliou o governo Lula, ele aparecia com aprovação de 71,4%.

Oposição sem projeto
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disse que não é hora de subir no salto alto e que só comemora o resultado de eleição. “Eu não comemoro pesquisa. Eu acho que eles vão ficar empatados até o começo da campanha, no meio do ano”, afirmou.
Para Dutra, as críticas da oposição sobre o desempenho da ministra na pré-campanha se revelaram factóides. Na semana passada, durante viagem de Dilma a Minas Gerais , lideranças do PSDB, DEM e PPS disseram que ela “escorregou” ao sugerir uma parceria com o governador do Estado, Antonio Anastasia. “Só mostra como eles criam factóides. Eles estão sem discurso, sem projeto”, reagiu.
Para o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a ministra Dilma vem crescendo de forma consistente nas pesquisas porque, dos candidatos colocados, "é a única que pode consolidar e aprofundar as conquistas sociais, políticas e econômicas do governo Lula".
O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), avaliou que o resultado da pesquisa confirma o crescente conhecimento pela população de quem é a ex-ministra Dilma Rousseff. "A nossa expectativa é do crescente reconhecimento de que ela é a continuidade do governo do presidente Lula. É a figura que, de fato, tem condições de dar prosseguimento à obra de desenvolvimento, crescimento, geração de renda e progresso para o nosso país", disse.


Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/eleicoes-2010-11/dilma-cresce-e-empata-com-serra-tambem-no-segundo-turno-aponta-sensus-4098.html.
Foto: Paulino Menezes

Célia Regina Carvalho
ASCOM/Presidência/PT
Juazeiro/BA

sábado, 10 de abril de 2010

O Partido dos Trabalhadores dá posse ao Grupo de Traabalho Eleitoral da Regional Norte da Bahia

O Partido dos Trabalhadores na Bahia, através do seu Diretório Municipal em Juazeiro, representado por sua presidente Josimeire Pinheiro dá mostras de que, durante toda a sua trajetória, em 30 anos de existência, conserva a sua característica própria, de um partido que nasceu com um projeto de uma nova democracia política, quando reúne para a posse do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) da Regional Norte Bahia, diversas lideranças da esquerda partidária.
No dia de ontem (09.04), a Câmara Municipal de Juazeiro foi palco para mais um encontro petista que contou com a presença de todos os municípios que compõem o Território do Sertão do São Francisco, de Uauá a Campo Alegre de Lourdes.

O partido dos Trabalhadores em Juazeiro reuniu deputados federais, estaduais, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, além de reunir parlamentares de partidos aliados da base governista para a posse do Grupo de Trabalho Eleitoral.
Dentre os deputados federais do PT estavam Emiliano José, da região metropolitana de Salvador, Geraldo Simões de Itabuna e Joseph Bandeira de Juazeiro, juntamente com Paulo Rangel - dep. estadual – PT em Paulo Afonso e Roberto Carlos dep. estadual – PDT, em Juazeiro.

O evento que contou com a presença do presidente estadual do PT Jonas Paulo, teve como principal atração a grande personalidade de esquerda na política da Bahia, Valdir Pires que emocionou a todos com as suas considerações sobre o desenvolvimento político e social do Brasil e da Bahia, a partir das eleições de Lula e Wagner. Lembrou a todos as dificuldades enfrentadas, para que fossem iniciados no Brasil os princípios da democracia. Com declarações que afirmam a identidade dos partidos de esquerda no Brasil e na Bahia, Valdir Pires celebrizou mais uma das muitas frases de sua coletânea: “A política de hoje: a construção de todos nós”, em referência ao que se pretende alcançar com a eleição de Dilma Roussef: uma compreensão plena de dar continuidade às mudanças implementadas pelo PT e seus aliados. Ovacionado por todos, Valdir Pires, mais uma vez, reafirmou e fortaleceu as convicções da militância petista e dos partidos de esquerda que estavam presentes.
O presidente Jonas Paulo trouxe números importantes que, acredita, darão a reeleição de Jaques Wagner e, a vitória de Dilma Roussef que na Bahia, aponta 16 pontos à frente de Serra. Ao relatar a força e o crescimento de partidos políticos de esquerda na Bahia, que resultaram em crescimento sócio-econômico para todos os territórios de identidade, Jonas Paulo incitou a militância do PT e a base aliada, a avançar rumo à vitória de Dilma e Wagner nas urnas.
O evento que deu posse ao GTE foi finalizado por Joseph Bandeira que, apoiado pelos deputados federais do PT, Emiliano José e Geraldo Simões, foi citado pela maioria dos oradores como único prefeito da Bahia que, já no ano de 1989 teve a coragem de declarar apoio ao presidente Lula. Joseph Bandeira que na eleição passada, teve mais de 50mil votos nos Territórios do Sertão do São Francisco e de Itaparica, acredita na sua eleição para deputado federal, a partir das ações do governo Jaques Wagner em parceria com o presidente Lula, que trouxeram desenvolvimento para a Bahia em diversos setores.

Célia Regina Carvalho
Ass. Comunicação
Presidência PT
Juazeiro/BA