segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sinais de Igualdade



Viajei no pensamento
Por todo imaginário
Consultei os dicionários
Procurei ser realista
Interroguei os artistas
Poetas e Professores
Observei as flores
Caminhei pelo jardim

Segui caminhos sem fim
Senti todas as sensações
Penetrei nos corações
Ouvi a voz da razão
Onde a verdade se exprimi
E a mulher por ser sublime
Não se consegue definir
Temos que admitir

Encantador atrativo
Tu és pura sedução
Mas, isto não é razão
Pra te ver pelos decotes
Fiz-te posse
Cultivei a vaidade
Fingi forte, fui tempestade.

Sozinho, não passei de moribundo
Vem, recupere os séculos em segundos
E mostra para o mundo
Teus sinais de igualdade
A tua dignidade

Não está nos cargos ou diplomas
Mas, no fato de mostrar que és Dona
Das tuas verdades
Que no nosso reino
Não existe majestade
Há companheira e companheiro
E só seremos um inteiro
Se soubermos juntar nossas metades

A realidade não pede perdão
Por certo a compreensão
Vem da atitude de algumas
As outras onde estão?
Não existe maternidade
Sem haver fecundação
Mas, há esterilidade
Na acomodação
A chave da emancipação
É do tamanho da mente
Vamos enfrente

Consertar a balança violada
Por teorias criadas
De geração em geração
Escancarar as portas
Construir a liberdade
Pra que na nova sociedade
A vontade seja  nossa
Reescrever a história

Da esperança sem medo
Que o futuro se faz cedo
E a vida é um pergaminho
Como Deus te fez caminho
Pra Jesus salvar a gente
Desejo que esta nação
Com conscientização
Vos façais presidente.

Texto: José Tenório dos Santos

Um comentário:

  1. Prof. Antonio Fernandessábado, 19 junho, 2010

    Olá, Célia!!! Sou fã do seu blog e do PT.

    Adoro seus versos, são lindo e tocam agente.

    Estou sempre visitando seu blog. BJKS.

    ResponderExcluir