I
Parece que até a lua
Está sentindo ciúme
Nos lugares que só havia
As luzes dos vaga-lumes
Capricho da natureza
É a força da correnteza
E o homem aproveitando
Distribuindo energia
Porque lá em Brasília
Tem uma estrela brilhando
II
Mandacaru agüenta sede
Mas, também gosta de água
O povo vivia excluso
Quando crepúsculo chegava
Pelas brechas das telhas
No escuro olhando as estrelas
Quando a nossa não brilhava
Hoje o quadro é outro
Tem luz para todos
E igualdade nas casas
III
O povo deste sertão
É povo trabalhador
Para ter direito ao pão
O corpo sempre suou
Seus calos são luvas
No proveito das chuvas
Quando São Pedro mandou
Tem orgulho da enxada
Agora aonde tem água
Pode ligar o motor
IV
Sei que o gerador
Gira com a força do rio
E o nosso desafio
É cuidar da natureza
Não existe correnteza
Sem mata ciliar
Se o rio assorear
A lâmpada se apaga
Então temos que plantar
E não deixar faltar
Uma árvore em cada casa.
V
Já chegou energia
Muita coisa ainda vem
Basta ter sabedoria
Dá valor a quem tem
Cuidado nas artimanhas
Que as promessas de campanhas
São cumpridas na prática
Sinto-me um cidadão
Ligando televisão
Bebendo água gelada
VI
Cada fio que passa
Pelos rincões desta terra
La por trás das serras
Bem distante das cidades
Tem mais que energia elétrica
Tem a força simétrica
Da solidariedade
De quem defende a democracia
E luta todo dia
Por justiça e igualdade
VII
Que cada lâmpada acesa
Ilumine a consciência
E a grande recompensa
Seja a conscientização
Que para o bem da nação
E deste país de todos
O nosso povo desperte
E siga unido para as urnas
Dizendo que o presente é Lula
E o futuro é Dilma Rousseff
VII
Os verdadeiros aliados
Com projetos sem ganância
Agem como companheiros
Apagando os candeeiros
Iluminando a esperança
Do idoso da criança
De um planeta saudável
Com qualidade de vida
E a população unida
Em territórios sustentáveis
Autor: José Tenório dos Santos
Foto: http://www.idema.rn.gov.br/
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